23/03/2009 - Fundação Capacitar realizou II Encontro de Integração
Na última segunda-feira, dia 23, no Auditório do Campus Arnoldo Schneider, com o objetivo de integrar os novos mentores e seus mentorados, a Fundação Capacitar realizou o II Encontro de Integração.
Estiveram presentes no evento o casal Martin e Maitê Mundstock, instituidores da Fundação Capacitar; o Diretor da FAHOR, Sedelmo Desbessel; a Diretora da Fundação, Maria Estér Sulzbach Ullmann; a Coordenadora do Projeto de Mentores, Sandra Testa; Mentores da Fundação; Alunos beneficiados da Fundação Capacitar e FAHOR, desde o início da Fundação em 2007 e demais amigos colaboradores da Fundação Capacitar.
A celebração foi conduzida pelo Pastor Escolar do CFJL e FAHOR, P. Olmiro Ribeiro Júnior, que chamou a atenção para a questão do que fazemos com a vida e com as nossas conquistas (bens e conhecimento), de forma a refletir se isso é algo em benefício próprio conquistado apenas por mim, com meus méritos, ou se nessa trajetória tivemos auxílio de outras pessoas. Ninguém consegue nada sozinho e, dessa forma, as outras pessoas também necessitam de nós. Assim, para a Fundação Capacitar, a vida é um presente recebido e ofertado. “Eu não sou tão bom que não necessito de ninguém, como também não sou tão mau que não posso auxiliar alguém. Um mundo melhor se constrói com a socialização de todos nós. Nossa vida é como um presente.”, acrescentou P. Olmiro.
No encontro, os mentorados foram apresentados aos seus mentores, firmando-se um elo formal de comprometimento entre si e com a Fundação Capacitar. Para marcar esse momento, houve a entrega de um pin (botton) da Fundação Capacitar, sendo que os mentorados receberam um pin prata e, os mentores, um dourado.
“Acreditamos que os mentorados, uma vez capacitados, por gratidão, passem a viabilizar que outros em suas condições tenham estas mesmas oportunidades. Assim, o mentorado, no final de sua vida acadêmica, poderá trocar o pin prateado pelo dourado e fazer parte da Fundação como mentor de futuros alunos beneficiados da Fundação Capacitar”, disse Maria Estér, Diretora Executiva da Fundação.
Desse princípio, parte o símbolo da Fundação Capacitar: um infinito. Ou seja, da formação de um ciclo que se repetirá eternamente: quem é ajudado hoje, ajudará manhã.
“A motivação da Fundação Capacitar é participar, contribuir e viabilizar a capacitação de pessoas com elevado potencial humano e que buscam na Fundação meios para realizarem esta potencialidade”, finalizou Maria Estér.
Em 2009, a Fundação Capacitar é responsável pelo apoio a 65 estudantes da Faculdade Horizontina, através de financiamento estudantil e orientação pelo programa de mentores.
O que é a Fundação Capacitar?
É um programa voltado aos alunos do Ensino Superior que visa a dar suporte acadêmico e humano.
A Fundação Capacitar, instituída pelo casal Martin e Maitê Mundstock, é uma instituição sem fins econômicos e apartidária, de natureza comunitária, que tem por finalidade promover e gerenciar as ações pró-ativas e sociais na educação superior.
Qual a missão da Fundação Capacitar?
Desenvolver ações na área da educação e da cultura, capacitando pessoas para a inserção social e plena realização do seu potencial humano, objetivando uma ação multiplicadora do conhecimento e da formação para o trabalho, cultivando com seus beneficiários relação de independência que motive a renovação por gratidão e solidariedade.
O que é um mentor?
É um voluntário graduado que acompanha no máximo três mentorados. Tem a função de dar suporte acadêmico e humano.
O programa de mentores conta com a participação voluntária de profissionais já graduados que dedicam parte de seu tempo para orientar os beneficiários da fundação (mentorados).
Faz parte do suporte acadêmico:
Acompanhar no desempenho escolar;
Recomendar leituras e pesquisas complementares;
Estimular estudo de idiomas;
Clarificar, questionar e propor alternativas quando surgirem obstáculos;
Contribuir na construção de um plano de carreira.
Faz parte do suporte humano:
Contribuir na formação ética, humanística e de engajamento social;
Dispor-se a ouvir e auxiliar, dentro dos seus limites.